Além da posição estratégica, a graduação do velocímetro também varia conforme a velocidade / Freepik
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Quem já prestou atenção ao do carro pode ter notado que o velocímetro nem sempre segue uma escala uniforme. Em muitos modelos, especialmente da Volkswagen, a marca de 100 km/h costuma aparecer na parte superior do círculo, o que não é por acaso.
Essa escolha busca destacar melhor as velocidades mais baixas, que são as mais utilizadas no trânsito urbano.
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Além da posição estratégica, a graduação do velocímetro também varia conforme a velocidade. Em velocidades mais baixas, cada traço no mostrador costuma representar 10 km/h.
Já acima dos 60 km/h, os intervalos aumentam, com cada barra marcando 20 km/h. Essa diferença tem como objetivo facilitar a leitura e tornar o mais funcional em diferentes contextos de condução.
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Alguns modelos ainda apresentam faixas vermelhas em velocidades específicas, como 30 e 50 km/h. Essa sinalização tem origem nos limites mais comuns em cidades europeias e ajuda o motorista a manter-se dentro das normas locais com mais facilidade.
Outro desafio para as montadoras está na padronização dos velocímetros para mercados que usam diferentes sistemas de medição. Enquanto a maior parte do mundo adota o sistema métrico (quilômetros por hora), países como Estados Unidos e Reino Unido utilizam milhas por hora.
Durante anos, a solução foi colocar as duas escalas no mesmo mostrador. Isso permitia fabricar um único para vários países, reduzindo os custos de produção.
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No entanto, essa prática tornava a leitura da escala secundária mais difícil, além de levantar dúvidas sobre qual unidade deveria ter mais destaque. Com a popularização dos velocímetros digitais, esse ime foi resolvido.
Hoje, basta configurar o sistema do carro para alterar entre km/h e mph, conforme o país onde o veículo está sendo utilizado.
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