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Crianças ficam feridas após serem arremessadas de castelo inflável em escola

Testemunhas relataram que o inflável foi levantado a cerca de 12 metros de altura, o equivalente a um prédio de três andares

Ana Clara Durazzo

Publicado em 09/06/2025 às 11:11

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Vídeos gravados no local sugerem que o castelo inflável não estava fixado corretamente / Reprodução/X

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Duas crianças ficaram gravemente feridas após um castelo inflável ser lançado ao ar por uma rajada de vento durante um evento de arrecadação de fundos na escola Protearif Laerskool, em Krugersdorp, na África do Sul, no último sábado (31). Segundo informações do Daily Mail, o brinquedo não estaria devidamente ancorado.

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Testemunhas relataram que o inflável foi levantado a cerca de 12 metros de altura, o equivalente a um prédio de três andares, antes que duas crianças fossem arremessadas ao chão. Uma delas sofreu fratura no crânio e a outra quebrou o braço.

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Vídeos gravados no local sugerem que o castelo inflável não estava fixado corretamente. Durante o acidente, pais que estavam no evento tentaram formar uma espécie de "colchão humano" para amortecer a queda das crianças, mas não conseguiram evitar os ferimentos graves.

Atendimento e investigação

As duas vítimas foram socorridas e levadas imediatamente ao hospital. De acordo com comunicado oficial da escola, a criança com o braço fraturado recebeu alta ainda no mesmo dia. A outra, com fratura craniana, teve alta três dias depois, na terça-feira (3).

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Ambas estão em acompanhamento psicológico, assim como outros estudantes que presenciaram o acidente. A direção da escola informou que o caso foi encaminhado ao Departamento de Educação da região, que abriu investigação para apurar o ocorrido.

A escola optou por não comentar o incidente enquanto a apuração estiver em andamento.

Acidentes recorrentes

Um estudo publicado pelo Journal of Paediatric & Child Health revelou que, entre 2000 e 2022, ao menos 28 mortes e 484 ferimentos foram registrados em acidentes envolvendo brinquedos infláveis levados pelo vento em diversos países, sendo um terço dos casos na China.

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Outros episódios fatais ocorreram em Harlow, no Reino Unido (2018), no estado do Arizona, nos Estados Unidos (2004 e 2024), e em Chester-le-Street, também no Reino Unido (2006).

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