Cotidiano

Governo de SP vai ampliar vagas no ensino técnico para 2025 na Baixada Santista

Atualmente, 1.393 unidades da rede estadual ofertam ensino técnico; número deve aumentar para 1.911 no ano que vem

Da Reportagem

Publicado em 16/07/2024 às 16:45

Atualizado em 16/07/2024 às 16:46

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Na Baixada Santista, são 3.287 alunos matriculados em 63 escolas em 2024. O número deve subir para 7.720 / Divulgação

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A partir de uma pesquisa com as unidades que ofertam o Ensino Médio na rede pública, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) deve ampliar das atuais 1.393 para 1.911 escolas estaduais que ofertam o itinerário de ensino técnico para o ano de 2025. Neste ano, 71,9 mil alunos estão matriculados nesse modelo e o número pode crescer para 170 mil matriculados no próximo ano.

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Na Baixada Santista, são 3.287 alunos matriculados em 63 escolas em 2024. O número deve subir para 7.720 vagas em 76 escolas no próximo ano. Na região, o ensino técnico é oferecido nas cidades de Santos, São Vicente, Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande.

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Esta é mais uma das ações da Seduc-SP para valorizar o ensino técnico, citado por especialistas como etapa importante para impulsionar a entrada dos estudantes no mercado de trabalho.

Vale lembrar que recentemente o Governo do Estado de São Paulo antecipou R$ 17,3 milhões para o setor de saúde na Baixada Santista.

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As 170 mil matrículas previstas para o próximo ano letivo contemplam os estudantes que estarão na 2ª e 3ª série do Ensino Médio, período dedicado aos aprofundamentos previstos no Novo Ensino Médio.

A Secretaria da Educação ampliará, ainda, o número de cidades que terão a oferta de ensino técnico na rede — das atuais 349 para uma perspectiva de estar em 463 municípios, um aumento de 32,6%. Em 2022, o técnico era oferecido a alunos de 161 cidades paulistas.

Para o próximo ano, serão ofertados os mesmos nove cursos da grade da Educação (istração, agronegócio, ciência de dados, desenvolvimento de sistemas, enfermagem, farmácia, hospedagem, logística e vendas), além das turmas com aulas nos centros do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) — em nova parceria da Educação para o próximo ano.

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Nas escolas estaduais, as aulas são ministradas por professores contratados pela Seduc-SP e em alguns casos por professores do Centro Paula Souza, nas cidades onde há Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), ou da Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura), escola técnica municipal de Indaiatuba que atende escolas e municípios das cidades do entorno.

A possibilidade de ampliação do ensino técnico em todo o estado, com a consulta à rede, acontece ao mesmo tempo em que a Educação aguarda a aprovação, pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), do projeto de lei para a criação de um programa exclusivo de estágio. O objetivo do projeto é inserir os jovens matriculados no Programa Educação Profissional Paulista no mercado de trabalho e valorizar os estudantes do Ensino Médio.

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