Cotidiano
Expectativa é de aumento real nos gastos em relação a 2024, com destaque para presentes ligados a experiências e serviços
Roupas lideram a preferência dos consumidores como principal opção de presente, seguidas por perfumes, cosméticos e maquiagem / Freepik
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O Dia dos Namorados deve aquecer o comércio da Baixada Santista em 2025. De acordo com pesquisa exclusiva do Centro de Inteligência de Mercado (CIM) da Strong Business School, a expectativa é que os consumidores movimentem cerca de R$ 36,6 milhões em compras nas nove cidades da região. O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 29 de maio e traz um panorama detalhado sobre o comportamento de compra para a data comemorativa.
A celebração, típica do Brasil em 12 de junho — véspera do Dia de Santo Antônio, o “santo casamenteiro” — continua sendo uma das datas mais relevantes para o varejo local. “O comércio da Baixada Santista depende fortemente das datas comemorativas. O Dia dos Namorados aparece como uma oportunidade estratégica para diversos setores, em especial os de beleza, gastronomia e serviços”, explica o professor Luciano Schmitz, da Strong Business School.
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A pesquisa aponta que as mulheres representam 64% dos entrevistados, com intenção média de gasto de R$ 239,00. Os homens, apesar de serem apenas 36% da amostra, demonstraram maior disposição financeira, com média de R$ 276,00. A média geral entre todos os públicos ficou em R$ 227,00 por presente.
Quanto à renda familiar, metade dos participantes declarou ganhar entre 4 e 10 salários mínimos. Entre eles, os consumidores com renda acima de 15 salários mínimos lideram em gastos, com uma média de R$ 335,00. Já os que ganham até 3 salários mínimos (31,5% da amostra) devem gastar aproximadamente R$ 189,00.
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Santos concentra a maior parte dos respondentes (54%), seguida por São Vicente (15%) e Cubatão (9,2%). O resultado está relacionado à forte presença da Strong Business School na cidade, o que reforça o papel da instituição na geração de dados relevantes para o comércio regional.
O levantamento também identificou uma mudança de comportamento em relação ao tipo de presente. Assim como já observado na pesquisa do Dia das Mães, cresce o interesse por serviços e experiências. Tratamentos de beleza, massagens, cursos, workshops e experiências como degustações e eios culturais estão entre as opções mais citadas pelos consumidores.
Mais da metade dos entrevistados (56%) afirmaram estar dispostos a gastar mais do que em 2024. O valor médio dos presentes neste ano é de R$ 210, o que representa uma alta real de 28% em relação ao ano ado, mesmo considerando a inflação acumulada de 5,52% nos últimos 12 meses.
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“Essa elevação nos gastos planejados é um reflexo não apenas da inflação, mas também de um desejo crescente de proporcionar experiências mais marcantes ao parceiro. O consumidor está mais disposto a investir em momentos e presentes simbólicos”, analisa Schmitz.
A maior parte dos consumidores pretende gastar entre R$ 101 e R$ 200 (37,4%), enquanto 17,4% planejam investir de R$ 201 a R$ 300. Apenas 0,87% devem gastar mais de R$ 1.000,00.
O cartão de crédito à vista será a forma de pagamento mais utilizada (24,35%), seguido pelo débito (23,5%), parcelamento no crédito (21,7%) e PIX (20%).
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O comportamento de compra híbrido está consolidado. As compras online (em sites, redes sociais ou plataformas) são preferência de 35% dos entrevistados, seguidas por compras presenciais em shoppings (34%). O comércio de rua também tem presença significativa, com 17% optando por lojas de bairro e 12,5% pelo centro da cidade.
Quando analisado o ticket médio por canal, os consumidores online lideram, com R$ 325,00 por presente, seguidos pelos que comprarão em shoppings (R$ 273,00). As compras em comércios de bairro apresentam o menor valor médio, com R$ 137,00.